terça-feira, 1 de maio de 2012

Mulheres formadas segundo o Coração de Deus!




Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra" (Gn 1,26-28).

Homem e mulher foram criados com a mesma responsabilidade, mas suas missões são distintas. A missão do homem é de se socializar os filhos, já a da mulher, por exemplo, é amamentar, entre outros. Mas diante de Deus somos iguais, pois somos Seus filhos.
O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada.”Tendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais dos campos, e todas as aves dos céus, levou-os ao homem, para ver como ele os havia de chamar; e todo o nome que o homem pôs aos animais vivos, esse é o seu verdadeiro nome. O homem pôs nomes a todos os animais, a todas as aves dos céus e a todos os animais dos campos; mas não se achava para ele uma ajuda que lhe fosse adequada. Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.“Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem”. Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn 2,18-24).
Deus deu tudo para o homem, mas na narração percebemos o homem triste, e o Senhor viu isso e lhe deu uma auxiliar. O termo "auxiliar" [termo também chamado de "ajuda adequada"] não pode ser visto como sinal de inferioridade; essa palavra quer dizer “socorro de Deus”. Então, mulher, você é socorro de Deus! O Papa João Paulo II disse que a mulher serve para humanizar o homem, portanto, o papel da mulher cristã não é de receber, mas de dar amor, é servir o outro.
“O homem e a mulher, diante de Deus, têm a mesma dignidade, mas com características diferentes” (Papa João Paulo II).
Para a mulher, amar é questão de vida ou de morte! Elas são vocacionadas ao amor!
Mulheres, o mundo quer nos criticar por nossas escolhas, por escolhermos a Deus. Precisamos, no entanto, construir uma família de Deus. Nós mulheres temos em nossas mãos o poder de destruir ou levantar a vida do homem, por isso cuidemos para que não a destruamos!

Se o mundo desfigurou a nossa vida, precisamos nos espelhar em Nossa Senhora, ela é o nosso exemplo. Sejamos mulheres que sabem se vestir, que sabem falar, mas com os joelhos no chão! E isso não é sinal de inferioridade, mas de sabedoria, sabendo que em tudo as vitórias vêm de um coração adorador.


Vocação de ser Mulher 
Ser mulher é um dom maravilhoso, por isso é importante que a própria mulher e a sociedade redescubram seu grande valor para que assim ela consiga realizar o desenvolvimento de sua missão como esposa, mãe e profissional, atingindo sua plenitude ao viver sua vocação como mulher integra, desenvolvendo suas potencialidades que são fontes de vida e de riqueza. Já que a essência da mulher é ser permanentemente receptora, transmissora e educadora da vida humana.
A mulher, com sua feminilidade, está chamada a dar amor e tem o grande dom da fecundidade, o qual não somente se refere ao aspecto biológico, como também ao social, cultural, político e familiar. Portanto, ela tem o direito e o dever de semear tudo aquilo que implica esse dom da feminilidade para dar lugar, na humanidade, a frutos de fé, esperança e caridade. O dom da mulher, como capacidade de auto-entrega, a leva não somente a se realizar como pessoa humana íntegra, como também a colaborar  de modo comprometido e ativo  para o desenvolvimento e transformação do mudo a seu redor, conseguindo assim o bem comum.
Uma MULHER profissional, que valoriza sua feminilidade e sua dignidade, considera seu trabalho como uma verdadeira expressão de seu ser, imprimindo assim sua característica, vendo no trabalho uma oportunidade de servir e cooperar, indo ao encontro das demais pessoas, compartilhando com elas o que ela é e o que tem, fomentando assim relacionamentos fraternos, leais, em que ressaltam a generosidade. 

Neste sentido, é importante que a mulher, ao desenvolver sua vocação profissional, não esqueça suas tarefas específicas, de maneira que exista uma verdadeira congruência e se imprima um verdadeiro ambiente de amor e entrega. Por isso, é importante que a mulher íntegra aplique seus conhecimentos profissionais para a formação de seus filhos e que esteja disposta a sair de si mesma e de seus próprios interesses, dando prioridade ao bem de sua família, de tal maneira que imprima a sua profissão um selo de humanidade e de testemunho de generosidade e congruência de vida. 

Finalmente, como conclusão, pode-se dizer que a mulher atualmente, ao estar mais inserida que nunca na sociedade e na vida profissional, não deve se deixar levar pelas irrefletidas expectativas de que a mulher só pode se realizar sendo uma profissional de sucesso ou tendo um grande desenvolvimento econômico: é evidente que hoje, mais que nunca, a mulher está se desenvolvendo, mas isto nãoo quer dizer que para sua realização deva deixar de lado a maternidade ou que esta a atrapalhe, mas deve se conhecer, valorizar-se e ir complementando todos os aspectos que foram mencionados antes e que, por vocação, está chamada. Estando realizada em todos os aspectos, poderia influenciar a família e a sociedade a velar pelo bem comum.
Mas, vem cá: toda mulher precisa ser mãe? O futuro da humanidade passa por esta vocação?
“João Paulo II, na carta Mulieres Dignitatem, vai dizer que a mulher tem como vocação a maternidade, física ou espiritual, ou seja, a mulher foi feita para amar, para dar a vida”, diz a cofundadora e formadora geral da Comunidade Shalom, Emmir Nogueira.
Essa maternidade, essência da identidade feminina, não está encerrada num “determinismo biológico” como se a mulher servisse apenas para “dar à luz” – muitos, inclusive e erroneamente, dizem que este é o pensamento da Igreja a respeito da mulher –, mas, antes de tudo, a sua capacidade de gerar vida, biológica e espiritual, por meio do amor.
Quantos testemunhos de mulheres realizadas profundamente pela adoção de uma criança! Mães que não geram a vida no seu ventre, mas já a possuem, por natureza, no coração. Aqui fica um maravilhoso testemunho de que mãe não é apenas quem gera a vida biológica, mas quem cuida, educa e ama.
Uma outra forma deste dom materno se manifestar no mundo é o que João Paulo II chamou de “maternidade segundo o espírito”, ou seja, a virgindade consagrada. O próprio Pontífice disse que “a maternidade espiritual reveste-se de múltiplas formas. Na vida das mulheres consagradas que vivem, por exemplo, segundo o carisma e as regras dos diversos institutos de caráter apostólico, ela poderá exprimir-se como solicitude pelos homens, especialmente pelos mais necessitados: os doentes, os deficientes físicos, os abandonados, os órfãos, os idosos, as crianças, a juventude, os encarcerados, e, em geral, os marginalizados. Uma mulher consagrada reencontra, desse modo, o Esposo”.
Concluímos que qualquer tentativa de eliminar a maternidade e o amor materno na mulher seria um desastre não só para o sexo feminino, mas, antes de tudo, para a humanidade. Se o amor materno é um mito, a mulher também o é, pois sua vocação, missão e realização, ou seja, todo o seu ser, está em doar-se ao mundo num belo, fecundo e genuíno amor de mãe.


Rezando com a Letra
Ziza Fernandes - Deus me Ama


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